quinta-feira, 23 de agosto de 2018

VOCÊ CONHECE FRIDA VINGREN, A MISSIONÁRIA SUECA PERSEGUIDA NO BRASIL, INTERNADA EM HOSPÍCIO E "ESQUECIDA " PELA HISTÓRIA.?

Olá antenados, vamos examinar a vida de uma mulher que revolucionou o movimento missionário da sua época. Isso mesmo, estaremos falando de Frida Vingren! Se gostou deixa aí seus comentários eles são muito importante para o nosso blog e compartilha com seus amigos. Ofereço esse artigo especialmente para a minha esposa que está sempre ao meu lado, me apoiando em meus projetos e me dando todo amor e carinho. Assim como eu que detesta injustiça e se após ler esse artigo você tiver algo a acrescentar que não foi colacado nesse artigo, deixa nos comentários.


Nascida em Junho 1891 em Estocolmo no norte da Suécia, era de família luterana e formou-se em enfermagem chegando a ser enfermeira chefe do hospital onde trabalhava. Tornou-se membro da Igreja Filadélfia de Estocolmo, onde foi batizada nas águas pelo pastor Lewi Pethrus, em 24 de Janeiro de 1917 (com 25 anos). Pouco tempo depois recebeu o batismo no Espírito Santo e o dom de Profecia. 
Após ser impulsionada pelo Espírito de Deus para fazer missões, Frida entrou em um Instituto Bíblico com o consentimento do seu pastor Pethrus. Esse Instituto ficava localizado na cidade de Götabro, província de Nerícia. 

Frida veio ao Brasil no ano de 1917 (com 26 anos), enviada pela igreja sueca e obedecendo ao chamado de Deus. 


Seu casamento: Gunnar Vingren ao visitar a Suécia devida a sua saúde ser debilitada, conheceu Frida Strandberg, com quem travou forte amizade. Mais tarde Frida se casou com Gunnar Vingren e passou a se chamar Senhora Vingren ou Frida Vingren. Gunnar já havia fundado a igreja Assembléia de Deus em Belém do Pará e em  Outubro de 1917 foi sua cerimonia de casamento presidida pelo missionário Samuel Nyström. O casal teve seis filhos: Ivar, Rubem, Margit, Astrid e Gunvor. 
É impossível não falar de sua origem e como ela chegou ao Brasil. Mas estarei focando nas obras realizadas pela senhora Frida no Brasil, junto com seu esposo Gunnar. 



A primeira pastora da Assembléia de Deus? Sim meus amigos examinadores, por mais que essa nomenclatura não seja utilizada por muitas igrejas no Brasil, Frida teve um papel fundamental no inicio da igreja e porque não dizer, assim como um pastor (homem) que cuida de suas ovelhas. 

Seu trabalho missionário: Frida restringe seu trabalho aos serviços sociais da Igreja, tradicionalmente entregues às mulheres. Cuidar dos filhos, zelar pelos órfãos, visitar os idosos e os doentes.
Frequentemente ia aos centros afastados que isolavam pacientes com hanseníase do restante da papulação,  assumiu as atribuições de seu marido devido a frágil saúde que ele tinha. Talentosa ela começa a traduzir hinos da igreja sueca para o português, cantar, tocar e pregar.
Ela visitava prisões, transformava boletins entediantes dos missionários em histórias incríveis.


Início da perseguição: Pastor Samuel Nyström era o pastor que dirigia o jornal Assembleia de Deus que na época se chamava Boa semente (hoje chamado mensageiro da paz), que era radicalmente contra que as mulheres pudessem pregar. 
O pastor em  todas as correspondência a liderança da igreja na Suécia, passa a reclamar da missionária em toda oportunidade com tom de fofoca "Hoje ela fez isso e isso, ontem foi isso e isso".
Não aguentando mais o casal Vingren se muda para o Rio de Janeiro com intuito de abrir um novo  ministério. 
Já na capital carioca Frida expande seu trabalho e torna-se a primeira mulher da religião a dirigir uma escola bíblica dominical, fundada em uma prisão. Na direção do jornal Som Alegre, passa a citar textos bíblicos que em sua visão deixavam claro que as mulheres poderiam pregar, ensinar ou doutrinar. 
O comportamento de Frida desagradou os pastores brasileiros inclusive Paulo Leivas Macalão que estava afrente da Assembléia de Deus de Madureira. Muitos pastores do Rio de Janeiro já não queriam mais se submeter aos missionários alegando "Não vamos nos submeter a suecos pobres e semiletrados. A mulher, "muito pior". 

A convenção de 1930: Bom Examinadores após toda essa perseguição como se não bastasse as cartas contra a missionária e os relatos indesejáveis, foi realizado o primeiro "Grande encontro" em 12 de julho desse ano e o grande motivo foi "Frida". Parece bizarrice, mais foi isso mesmo, e foi definida as atividades que as mulheres poderiam desempenhar nas igrejas. "Elas não chegaram a ser expressamente proibidas, por exemplo, de pregar - mas a atribuição não estava na lista do que as religiosas tão somente poderiam fazer".  É bom destacar que em todo o encontro seu marido Gunnar ficou ao lado do ministério feminino e votou em sua defesa, mas seu voto foi vencido. 
Em resposta da decisão tomada no "grande encontro", Frida usou seu espaço no jornal para desafiar essas decisões e para pedir as mulheres que não recuassem alegando "Deus estava convocando para a guerra". O conflito é eminente Examinadores, chegou ao ponte que o casal não suportou mais e decidiram retornar para a Suécia. Principalmente após uma acusação de adultério com Frida e um rapaz mais novo. 

Termino de sua carreira: Frida tentou retomar a vida de missionária após o seu retorno para a Suécia, depois do falecimento de seu marido, mas o pastor Lewi Pethrus não aprovou seu retorno alegando que seu trabalho no Brasil havia prejudicado a missão. Frida não aceitando o descaso, levantou fundos pessoalmente para o seu retorno, mas foi detida na estação de trem de Estocolmo e levada a uma clínica psiquiátrica, perdendo a guarda dos filhos (realizado pela igreja da época) e todas as suas roupas foram doadas. É válido relatar que em nenhum dos prontuários médicos, há o diagnóstico de que ela sofria de algum distúrbio mental. (Kajsa Norell)
 Após idas e vindas em um hospital psiquiátrico de Estocolmo, a missionária sueca perdera quase 40 quilos. Ela fora internada pela primeira vez no dia 12 de Janeiro de 1935,
Frida Maria Strandberg Vingren morreu aos 49 anos, no dia 30 de setembro de 1940, na Suécia, nos braços da filha. Abatida, ela pesava 23 quilos.


quarta-feira, 1 de agosto de 2018

TIBÉRIO E JESUS CRISTO

Ola queridos amigos, sejam bem-vindos a mais uma história do nosso blog. Já vou pedir se gostar do nosso artigo, deixa aí seus comentários e compartilha com seus amigos. Somos mais uma fonte de informação, assim como milhares que tem na internet para agregar conhecimento.
Estaremos falando sobre o período de Tibério Cesar que viveu no período de Jesus Cristo e relatos de Jesus com base na Bíblia sagrada, livros e outras fontes.
Tibério Nero Cláudio César em latim (Tiberius), viveu em 16 de Novembro de 42 a.c até 16 de Março de 37 d.c.
Com a morte de Augusto em 14 d.c pôs fim ao admirável chamado "MUNDO NOVO". As políticas de Augusto tinham sido firmemente estabelecidas; a paz e a prosperidade prevaleciam. Ele não possuía herdeiros diretos a quem pudesse ceder o lugar de poder, nem havia criado qualquer mecanismo adequado para selecionar outros. Quando ele anunciou a adoção de seu enteado Tibério como seu sucessor, a nomeação foi baseada em sua escolha pessoal e não em um princípio constitucional.
Nascido em 42 a.c, Tibério tornou-se enteado de Augusto quatro anos depois, quando sua mãe, Lívia, divorciou-se de seu pai para casar-se com Otaviano. Ele cresceu nos anos tempestuosos das guerras finais entre Antônio e Otaviano e não recebeu a atenção favorável que foi dada ao seu irmão chamado Druso. Como Augusto não tinha sucessor tentou arranjar um através do casamento da sua filha Júlia com Marco Marcelo. Mas ele morreu e logo deu a mão da sua filha para seu assistente Agripa, que também morreu em 12 a.c. Nessa época Tibério estava casado com Vipsânia filha de Agripa da qual amava, mas Augusto desmanchou o casamento e casou sua filha com Tibério. Se tornando assim o primeiro na lista de sucessão de Augusto.


Seu governo mostrou que foi um administrador sábio e capaz. Seguiu o padrão de Augusto, nomeou governantes experientes, se preocupou com o bem estar do povo, tratou o senado com respeito, sofreu repudia dos aristocratas e das massas populares por ser retraído no sentido econômico.
Tinha temperamento melancólico, devido as desgraças que lhe recaíram, era inflexível, retraído, de temperamento imprevisível,e, no fim de sua carreira, irascível e desconfiado.

Jesus Cristo no começo do seu ministério o imperador reinante era Tibério Cesar mencionado na Bíblia em Lc 3.1 e indiretamente em Lc20.22; 231,2; Mt 22.17-21 e Mc 12.14-17. Na narrativa de João 19.12-15 podemos ver o quanto era evidente o caráter irritante de Tibério, embora Tibério não tenha tido nenhuma relação imediata com Jesus, sua personalidade é sentida no cenário do NT.


A moeda que Jesus segurou na mão representava o poder do Império Romano que dominava todo o mundo mediterrâneo. Ela tinha de ter a imagem do soberano reinante, porque era o único meio pelo qual um homem comum poderia se tornar familiarizado com o rosto de seu governante.
O uso da moeda era um reconhecimento implícito da autoridade do imperador. Jesus declarou a opinião dos tempos antigos de que os impostos eram pagos apenas pelas nações sujeitas Mt 17.25,26.  Se os judeus entregassem impostos para Tibério estariam admitindo ser uma nação sujeita a ele - admissão que eles tornaram clara quando clamaram na corte de Pilatos, "Não temos rei, senão o César" (Jo19.15).
O dinheiro do imposto refere-se à tarifa alfandegária direta que os indivíduos tinham de pagar, e não ao imposto indireto sobre mercadorias ou produtos agrícolas. O imposto alfandegário não era pesado, mas era uma perturbação para os judeus. A imagem do imperador na moeda era contrária ao segundo mandamento: "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra" (Êx20.4). Na moeda estava escrito: "Tibério César Augusto, filho do Augusto Divinizado". Uma atribuição de divindade ao imperador reinante, o que insultaria a convicção religiosa de qualquer judeu. 




Bibliografia: 
Merril C. Tenney - Tempos no Novo Testamento 2010 1ª Edição 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tib%C3%A9rio
Bíblia Ferreira de almeida RA.