sexta-feira, 16 de setembro de 2016

O SÉCULO ANTE-DILUVIANO - DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA

Paz do Senhor amados, sejam bem vindos. A partir desse estudo estaremos postando sermões que estão dentro do tema aplicado. Tenho certeza que será benção para sua vida! Quando se diz ante-diluvio sabemos que se refere ao período até  Noé e sua família e a construção da arca. Após a criação do homem começa a contagem das dispensações que no total são sete: Inocência, Consciência, Governo humano, Aliança abraâmica, Aliança mosaica, A nova aliança ou da graça e Milênio.
Há começar pela dispensação da inocência, estaremos abordando uma a uma com temas polêmicos e históricos e acontecimentos com o máximo de conteúdo.

Conforme Lawrence Olson, dispensação é um período probatório ou moral. Deus constituiu o homem dotado de livre arbítrio e é necessário que a sua vontade "seja provada, para verificar se de fato ele serve a Deus por amor á Sua Pessoa ou não". Nota-se que em certos pontos principais as dispensações têm alguma semelhança entre si. em cada uma há uma "palavra -chave" que revela a condição moral durante o respectivo período. Cada dispensação demonstra claramente o propósito de Deus, e cada uma inicia-se com uma nova revelação dEle. Cada uma manifesta também a desobediência do homem para com essa revelação e bem assim a separação entre os obedientes e os desobedientes no fim do período.

A dispensação da Inocência
: A dispensação da Inocência: Gênesis 2.8-17 “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. E o nome do terceiro rio é Hidéquel; este é que vai para a banda do oriente da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. (...) E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
De ponto de partida para o nosso estudo, pegamos essa parte da Bíblia que nos trás algumas características importantes sobre o homem, o jardim do Éden, sua posição geográfica, criação das árvores frutíferas, árvore da vida e da ciência.

 W.C. Stevens diz: Adão foi do pó da terra, consoante o Filho de Deus, embora esse ainda não se tivesse encarnado. Cristo iria reinar sobre a criação através do Seu representante, o homem. Lucas 3.38 diz “e Cainã, de Enos, e Enos, de Sete e Sete, de Adão, e Adão, de Deus”. O homem foi dotado de inteligência perfeita e capacidade para poder administrar o mundo segundo a mente de Cristo. Deu nomes aos animais, sendo orientado por uma intuição dos propósitos divinos a seu respeito. Concluímos, pensando que o primeiro homem era perfeito físico, mental e moralmente. Em Rm3.23 descobrimos que ele tinha a glória de Deus.
Sobre a Criação da Mulher, comenta Mathew Henry, “A mulher foi feita, não da cabeça do homem, para ultrapassá-lo; nem do seu pé para ser pisoteada por ele, e, sim, do seu lado para ser igual a ele, e de sob o seu braço para ser amparada por ele, e de perto do coração para ser amada por ele”. Ambos eram vestidos de luz, como se prova pela descrição do homem restaurado. Mt.13.43 “Então os justos resplandecerão como sol, no Reino de sei Pai”. Dn.12.3; Rm 8.18; Sl 104.2.

 Árvores do Éden: O nome da árvore do conhecimento do bem e do mal implica que o mal já havia acontecido se não no jardim, então no tempo da queda de Satanás.
A árvore da vida e a árvore do bem e do mal eram realmente árvores?  Dois pontos de vista são freqüentemente abordados:

 1) As árvores realmente existiam, mas simbolicamente. A vida eterna com Deus era representada pelo comer do fruto da vida.

2) As árvores realmente existiam e possuíam propriedades especiais. Ao comerem o da árvore da vida, Adão e Eva teriam adquirido a vida eterna, desfrutando um relacionamento permanente como filhos de Deus.
Em ambos os casos, o pecado de Adão e Eva separou-os da árvore da vida, impedindo-os então de obter a vida eterna. De modo curioso, esta árvore aparece novamente em Apocalipse 22, numa descrição de pessoas usufruindo a vida eterna com Deus.

Severino Pedro diz: As árvores mencionadas em Gênesis 1.29-30 não existiam nem a árvore da vida nem a árvore da ciência do bem e do mal, quando Deus plantou o jardim do Éden, apareceram ali, duas espécies de árvore: As que foram plantadas e as que brotaram. Entre as que brotaram encontram-se duas que eram diferentes das demais:

A primeira, “a árvore da vida no meio do jardim”
A segunda, “... a árvore da ciência do bem e do mal.”

Árvore da vida significa vida sem fim. “Então disse o Senhor Deus; eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente” (Gn 3.22).
Significa alimento. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz ás igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus” (Ap 2.7; 22.2).
Significa herança. “E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro” (Ap 22.19).
Sabemos que o tempo no Éden era de 24hs, pois já existia o sol mais não sabemos o certo o tempo que Adão e Eva ficaram no jardim, pois foram feitos para usufruir eternamente da comunhão com Deus.



O rio do Éden: Em Gênesis 2.10 diz “E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se tornava em quatro braços.” Nos leva a compreender que a terra propriamente chamada Éden, era formada por um planalto o jardim. As nascentes do rio descrito no texto em foco tinham origens na montanha e logo formava uma planície, onde nela, se localizava o jardim. O rio foi criado por Deus com o propósito de ‘regar o jardim’. Então pode nos levar a entender que, com a remoção do jardim de seu lugar original, Deus também removera o curso do rio propriamente dito para outro lugar; deixando ali, somente dois de seus recipiendários: O Tigre e o Eufrates. Parece que o texto em si, diz que, o canal principal do rio, atravessava todo o jardim; “... e dali (diz o texto sagrado) se dividia e se tornava em quatro braços”. O rio original criado por Deus, não dá o nome.

A Queda do homem: Uma boa parte das pessoas, que têm a imaginação light e folclórica, acha que a história da queda do homem é simplesmente uma alegoria ou mito. Outros, seguindo esta linha de pensamento, procuram definir o gênero da narrativa da queda como um mito histórico, isto é, como uma formulação dramática de um fato religioso (não apenas de um ponto de doutrina).
Gênesis 3.23 “o Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora tomado. E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida. Tendo esse evento como o fim da dispensação da Inocência.

A tentação: A serpente (neiheish). a narrativa apresenta o sedutor como um dos animais, que era muito mais sagaz do que os outros. a palavra hebraica contém a idéias de astúcia excepcional. ( As lendas rabínicas dizem que a serpente andava ereta). Ela tinha o poder de falar e falava livremente com sua vítima. Ela era ardilosa, insidiosa, maliciosa. Mais tarde a exegese identificará a serpente com Satanás ou o diabo. À luz de verdades bíblicas posteriores, estamos justificados em concluir que a serpente foi um instrumente especialmente escolhido por Satanás para este este. 

Não se dá corda para o inimigo: Conversar com o tentados sempre é perigoso. Inconsciente, a mulher estava revelando um desejo de entrar num acordo com o tentados. Ela não tinha a vantagem das palavras usadas por Jesus em Mateus 4.10 e a advertência de Tiago 4.7. Ela era inocente, ingênua e confiante; não servia de parceiro para o ardiloso antagonista. Ela não quis de lado e ver Deus sendo deturpado. então tentou corajosamente corrigir a declaração da serpente. Mas citou a proibição de Deus de maneira errada, acrescentando a palavra tocareis. 
"Como Deus, sereis". Agora que Eva entrara na conversa, o sedutor avançou com seu argumento acusando o Criador de egoísmo e falsidade maliciosa.
(Grifo meu) Hoje meus amados, satanás está lançando mo meio dos Cristãos a seguinte arte manha " não faz mal". Isso vem destruindo vidas e famílias que estão na presença de Deus, assim como Adão e Eva estavam na presença mais foram levados pela sedução do inimigo. No século vinte um podemos dizer que as seduções do mundo são: Mentiras, dinheiro, falsidade, drogas, adultério, fornicação, adorar outros deuses...

O Senhor... o lançou fora: Um ato necessário e misericordioso. Querubins . . . e o refulgir de uma espada. Rashi, o intérprete hebreu, declarou que esses instrumentos foram "anjos da destruição", com o propósito de destruir qualquer um que procurasse entrar. A palavra hebraica kerubim indica figuras divinamente formadas para servirem como mensageiros da divindade ou como guardiões especiais das coisas sagradas. O refulgir de uma espada que se revolvia (mithhapeket). O caminho de volta ao Éden estava guardado não só pelos querubins mas também por uma espada refulgente que se revolvia. Isso servia de garantia de que o homem não tentaria se aproximar da árvore da vida. Embora o paraíso do homem lhe fosse fechado por causa do pecado, Jeová não se esqueceu de Suas criaturas. Ele já fizera provisões para a sua triunfante volta.





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